De Camões de pouco sabemos
tal como dizia Eugénio de Andrade, nasceu pobre, viveu pobre e morreu mais pobre ainda, senão miseravelmente
O muito que sabia e nos ensinou e como salvou os lusíadas nimguèm sabe ou poucos sabem tal como seus amores e não existe nenhum poeta ou poema que não tenha um verso seu
Se lhe perguntassem o dia em que nasceu, se fosse hoje, ele, mudo e calado, olhava para o pulso como quem olha a ver as horas sem ter relógio e encolhendo os ombros, tudo parecia parecer um verdadeiro mistério
pois como não se sabe onde estudou ou o muito que sabia e ensinou, as pessoas pasmadas e ignorantes diziam olhando sobre um mundo já de si destruído sobe a vida mais desgraçada que ele já assistira
Erros seus, má fortuna, amores ardentes, em sua perdição se cojugaram de amores que não visse breves enganos, pois como dizia, "mudam se os tempos, muda se as vontades"
Aos bons do mundo, Camões via-os passar por graves tormentos e aos maus do mesmo mundo, via-os sempre nadar em mar de contentamento e assim
sobre si, andou e anda o mundo de republicas concertadas
com este país da republica das bananas e bazucas e num mundo que mata lentamente agora com pandemias pois tal como dizia[:-)>]são mais fortes as correntes epidémicas que nos puxam para trás do que são aqueles os ventos que nos impelan para a frente a toque de vacinas de todas as marcas, espécies para todos os gostos gripais e mais algumas
Grande Camões
ou ficas te zarolho por uma série de amantes ou de alguma bala perdida que fez ricochete sobre a bainha da tua espada
viva Portugal, viva Camões e as comunidades de língua oficial portuguesa