De Anónimo a 20.11.2014 às 12:42
Estado esquizofrénico demais,..
,..é mais censurado um carteirista do que quem manipula o mercado,..
(chamem-lhes o que quiserem)
Todos querem cortar gorduras, mas todas as soluções parecem más e no entanto, o Estado gasta 50 por cento de tudo o que produzimos, leva em impostos, taxas e contribuições a maior parte do rendimento dos trabalhadores, corte nos institutos, organismos, fundações, etc. acaba por ser equivalente ao despedimento de centenas ou milhares de funcionários
As nossas elites políticas não souberam, ao longo das últimas décadas, senão gastar recursos públicos porque é assim - empobrecendo o estado e os portugueses - que se enriquecem a si próprias ou que beneficiam economicamente as suas gigantescas clientelas.
Tínhamos uma frota pesqueira que não sendo moderna servia, ao menos, para satisfazer as necessidades do nosso mercado interno. E o que fizeram dela?
O mesmo se passou com a nossa agricultura. Enquanto outros países usavam os fundos comunitários para modernizarem as suas agriculturas e torná-las mais competitivas, nós usámos (e ainda usamos) os nossos para comprar fidelidades partidárias e pagar favores eleitorais.
De André a 20.11.2014 às 14:25
Na agricultura... bons anos 90-96.
Onde se procuravam agricultores para receber subsídios a fundo perdido. Por vários cantos do país havia gente com um pequeno relvado à porta de casa que se candidatava ao subsídio para plantar... recebia dinheiro e lá ia ao stand local comprar um jipe topo de gama.
Por muitos locais foi assim... só 1 pessoa foi julgada por apropriação indevida... curiosamente um membro de um grupo sindical... só por mera coincidência.
Criaram-se vários grandes retalhistas com os subsídios para a agricultura. Até os bancos tinham direito por terem uns plantas nos halls de entrada ou uma flor verdadeira no gabinete onde recebiam os clientes...
Depois acharam estranho que se entrasse no Séc XXI e não tivéssemos grandes empresas agrícolas tal como estava a acontecer noutros países. Cooperativas que funcionavam... ao contrário das nossas onde existiam 20 vendedores, 30 dirigentes e 4 administrativos e que davam sempre prejuízo.
Veio a construção, bastava um jantar de gala, convidar o presidente da câmara mais os arquitetos e as famílias, convidar um membro do governo e era a garantia que o projeto era aprovado mesmo que fosse um bocado de guardanapo manchado de café...
Mesmo agora, ainda se conseguem muitas operações dessas... grandiosos negócios para uma pequeníssima fatia. Sempre com o objetivo de lixar o mais pequeno.