De I_SEE_STUPID_PEOPLE a 05.09.2012 às 00:13
Gostei da referência do Henrique a este assunto, mas estou desiludido por ver que faz uma generalização a todos os cavaleiros quando fala em "cavalos", em vez de apenas referir o cavaleiro desmiolado que originou este incidente.
Os tauromaníacos ficam tão mal na fotografia por quererem manter a tourada, como ficam mal os que lhes chamam nomes e insultam a inteligência.
Se não fosse a tourada, não se mantinha a nossa tradição única dos forcados, os touros já estariam extintos (pois nenhum dos protestantes trataria deles!), seria menos um negócio em Portugal e portanto seria mau para a economia.
Por outro lado, a tourada é gratuitamente violenta e vender um espetáculo deprimente ende se esfaqueia um animal (e nalguns casos se mata) apenas por divertimento também não faz muito sentido.
Portanto eu proponho que se dialogue, se encontrem pontos de convergência e se tente agradar a todos: façam a tourada com os forcados normalmente, mas no caso dos cavaleiros espetem os ferros numa plataforma e não diretamente no corpo do touro.
Assim a tourada continua, mas o animal não sofre, nem se vende um espetáculo deprimente de derramamento de sangue e tortura, mas apenas o essencial da tradição ibérica.
Agora, o que não é admissível são as "touradas" que ambos os lados proitagonizam nos confrontos (uns atiram pedras e insulotam; outros ameaçam em cima do cavalo e não fazem esforço nenhum para diminuir o sofrimento do touro na arena).
Por isso sou a favor da diplomacia na busca por uma solução intermédia que mantenha a tourada mas acabe com a mior parte do sofrimento dos animais.
Por isso, sou contra a tourada nos moldes atuais, mas também sou contra os protestantes anti-tourada, ou pelo menos contra o modus operandi radical de alguns e da sua falta de respeito.