De Sr Kôizu iTal a 16.09.2011 às 16:04
Os nossos impostos ainda não pagaram a totalidade deste programa, que de útil nada teve, a não ser um bom negócio para quem fabricou e vendeu este netbook.
Criou temporariamente 1 ou 2 empregos em Portugal, nomeadamente o de 1º Ministro das vendas ambulantes.
Fizeram-no à custa do desperdício de milhões dos nossos €€ quando podiam muito bem ter gasto esse dinheiro a melhorar o nosso ensino. Aliás, para melhorar o nosso ensino não é preciso gastar mais, basta contratar os professores que estão a receber subsídio de desemprego e em vez de nada fazerem, darem explicações a quem tem má nota no ensino obrigatório (e não falo só de quem tem negativa!!!).
Ponham as nossas crianças a treinarem a leitura e a matemática nas escolas em vez de estarem sozinhas em casa a jogar um browser game qualquer no Magalhães...
Espero que esta avaliação resulte numa nota negativa e no fim absoluto do programa Magalhães!
Não quero os meus €€ mal gastos numa coisa inútil enquanto os nossos trabalhadores do futuro não sabem fazer contas nem falar corretamente português!!!
De Anónimo a 17.09.2011 às 13:09
"basta contratar os professores que estão a receber subsídio de desemprego e em vez de nada fazerem, darem explicações a quem tem má nota no ensino obrigatório"
acha mesmo que isto resolve alguma coisa?
e se há professores no desemprego será, se calhar, porque não há necessidade e continuam-se a formar mais?
se quer cortar corte aí, no dinheiro que o país investe na formação de profissionais dos quais não necessita.
De Carlos Manuel a 19.09.2011 às 19:56
Nem mais, o problema de se fechar cursos é que existem interesses nas faculdades para que eles estejam abertos, e não existe uma legislação especifica que as obrigue a fechar cursos com baixa empregabilidade. Sim, porque quem está a ir para a faculdade e que devia de ter a cabeça no sítio direito, não a quem e continua a ir para cursos que não têm saída.
De Sr Kôizu iTal a 20.09.2011 às 02:54
Não acho, tenho a certeza! Conheço muito bem a realidade no terreno. Dou ajuda a muito boa gente e até agora subi as notas de todos aqueles com quem trabalhei (sempre gratuitamente).
O problema dos nossos alunos é não terem acompanhamento mais personalizado em que o explicador pergunta e só descansa quando o aluno dá a resposta 100% correta, bem como não terem as horas vagas preenchidas com estudo e exercício em vez de estarem só a jogar videojogos.
Em vez de limitarmos do modo atual o sucesso escolar para só alguns que têm ajuda de pessoas como eu, para alguns que são inteligentes desde nascença e para alguns que têm dinheiro para pagar a explicadores profissionais, porque não usar no ensino público os professores que já estão formados? É que é um facto que as turmas têm alunos a mais e os professores têm tempo de aulas a menos para conseguirem chegar a toda a gente.
Dito isto, concordo também que mesmo com a minha medida, continuariam a haver professores a mais, e muitos! É preciso limitar a formação de professores. (e aumentar a natalidade para mantermos a população).
E é precisa uma política de colocação em definitivo dos professores nas escolas em vez de os tratarmos tão mal como tratamos, pois quanto mais estável for a vida do professor, melhores condições ele terá para ensinar.
E devíamos melhorar as condições de vida dos alunos em famílias carenciadas, usando por exemplo um desvio dos fundos que são usados para pagar €750/mês aos juízes para ajudas de custo com habitação mesmo quando moram ao lado do tribunal, ou o dinheiro que será usado no INÚTIL TGV de passageiros, ou mexendo no dinheiro que se gasta a comprar frotas novas de carros para gestores públicos, ou o dinheiro pago em ordenados aos vereadores em excesso que este país tem, ou ao dinheiro gasto em festas, vaidades, luxos na AR, em belém e noutros lados, etc, etc, etc, a lista é vergonhosamente grande.