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Do pé quente à bola que queima

por Henrique Monteiro, em 21.04.11

Do pé quente à bola que queima

Publicado em SAPO Desporto

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De Três golos em dez minutos a 22.04.2011 às 14:56

Porto marcou à pressa porque a partir do primeiro golo podia ficar sem luz.

A grande preocupação do Futebol Clube do Porto, na eliminatória para a final da Taça de Portugal, frente ao Benfica, não foi tanto com a equipa adversária, mas foi sobretudo com o quadro eléctrico do Estádio da Luz.

A estratégia de Villas-Boas foi, portanto, entrar devagar e simulando até que não se estava ali para ganhar, e depois, de repente, marcar tudo à pressa, antes que se apagassem as luzes. «A partir do primeiro golo, sabíamos que podíamos ficar sem luz a qualquer momento, e por isso era importante marcar tudo o mais rapidamente possível» - explica o treinador do Porto.

O Benfica não comenta, mas o Imprensa Falsa sabe que pode haver chicotada psicológica na EDP, porque o piquete demorou mais de dez minutos para cortar o abastecimento de energia que foi solicitado aos 64 minutos de jogo, quando Moutinho marcou o primeiro golo.

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