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"Sempre ambicionei ser muito boa naquilo que faço, esse é o meu objectivo."
Ana Lourenço fez o percurso das rádios piratas antes de chegar à TSF, um sonho que só era permitido a alguns. Pelo caminho, sem remorsos, ficou o curso de Antropologia. Dos dias da rádio só guardou o lado melhor, a experiência do terreno, que deixou nela sempre a marca de repórter e levou consigo para a televisão. Primeiro, a TVI, em tempos de muitas dificuldades e pouca audiência, depois a SIC Notícias, com outros meios e outra forma de estar no jornalismo.
Passou para a frente das câmaras e marcou a diferença pela serenidade. Voz calma, imagem sóbria, o sorriso certo. A Casa da Imprensa distinguiu-a como melhor apresentadora de televisão, prémio que compartilha com João Adelino Faria. Não fosse saber que perde muitos momentos da infância da sua filha e que está sempre longe de casa e seria uma mulher plenamente feliz. Mas, aos 33 anos, não deixa de lutar todos os dias para se aproximar um bocadinho mais desse estado de alma.
(Agradecimentos à Tani por me ter encontrado a biografia aqui. (Até rimou))
Muito obrigado, minhas senhoras e meus senhores e peço-vos agora uma virgula do vosso tempo para a escolha da próxima M.P. da semana.