Concordo que há abusos em certos politécnicos e universidades, mas eu, graças a Deus, fui daqueles praxados à boa maneira do estudante universitário, isto é, praxes engraçadas em que todos se riam (incluindo os praxados) e no final todos iam beber um copo (pagavam os "Doutoures").
Ainda acho que a praxe regulada e respeitada é um bom método de integração na vida académica, puxando a brasa à minha sardinha, se não fosse a praxe não tinha conhecido metade das pessoas que conheço hoje na minha Universidade.
Os portugueses são todos caloiros? é que os nossos politicos começam todos na universidade e depois esquecem-se que já de lá sairam e continuam a praxarnos, posso fazer como a outra e ir fazer queixa deles por violação abusiva nas praxes? P.S.- só é praxado quem quer e quem não tem personalidade suficiente para se impor por si só
P.S.- só é praxado quem quer e quem não tem personalidade suficiente para se impor por si só" Tenho de discordar contigo. Pode haver quem não seja anti-praxe e não concorde com determinadas praxes mais abusivas , que é o meu caso, por exemplo. É verdade que as praxes têm um carácter de integração importante e não me parece justo uma pessoa ter de se declarar anti-praxe só para não ter de se sujeitar aos abusos de uns parolos que por momentos gostam do sabor de se sobreporem aos outros. Além de que, em muito sítios com forte espírito académico, quem se declara anti-praxe fica impedido de participar nas festas.
Não me expliquei da melhor forma... não sou anti-praxe, sou anti-abusos, e esses abusos sim... podem e devem ser recusados pelos praxados, para depois nao se virem queixar e colocar processos em tribunal... mas parece que para alguns, é melhor sujeitarem-se a isso (para poderem ir a essas festas) pq o sacrificio que uma familia de classe media faz para colocar la o filho é apenas para ele se integrar e ir a festas.
No meu caso, e como na maioria dos alunos de Lisboa, isto não tem importância nenhuma porque não há grande ambiente académico. Nem as praxes são por aí além. Mas há faculdades de pequenas cidades, como Beja, Évora e outras, onde a maioria dos alunos vêm de outras cidades e pontos diferentes do país e acabam por ser a família uns dos outros enquanto lá estão. Aí sim, o ambiente académico, assim como as festas são importantes. E é compreensível, a meu ver. Mas é claro que ninguém se deve deixar humilhar.
Ora nem mais, os PORTUGUESES são uns caloiros e necessitam de ser praxados. Afinal os MILAGRES não existem. Temos os POLITICOS olhando pelos PORTUGUESES, afinal eles são a NATA do SABER e melhor do que ninguém sabem o que os PORTUGUESES precisam. Como demostra a imagem, meter a cabeça na água e refrescar as ideias.
Uma bela aguinha castanha xD Eu não sou anti-praxe e, de facto, vou ser praxado no inicio do próximo ano lectivo na UMa, provavelmente. E não tem nada a ver com falta de personalidade! Ora essa. Acontece que eu sou um tanto tímido, principalmente no meio de grandes grupos de desconhecidos, portanto creio que vai ser bom para mim. Agora, aquela treta de "Ah e tal, se fores fazer queixinhas vais ser excomungado"... Eu vou prá faculdade estudar, e se o resto do pessoal tá lá para brincar e ficar 200 anos a terminar um cursinho de 3 ou 4... pronto, há gente para tudo :/
A mim aquilo parece tinto. E no fundo acho que a maioria dos portugueses andam no tinto para poderem se esquecer que temos um senhor engenheiro que conseguiu um diploma passado num Domingo!!!!
Bom bom. A minha pessoa é como o JACINTO, tanto bebo branco como tinto. Existe por ai um tintol, pode ser daquela zurrapa que no antigamente se vendia nos carvoeiros.
há praxes e praxes... assim como há praxantes e praxantes, assim como há pessoas razoáveis e pessoas malévolas. estigmatizar a tradição académica não é a solução, mas sim moderar e regulá-la.
H.M.-- Mais uma vez sai um cartoon muito a propósito: Acabei de ver na TVI "As tardes da Júlia" o relato de uma caloira que passou pelas piores humilhações de um ser humano. Passou-se na Universidade de Santarém num curso Agrícola, a caloira ao perceber que ia ser praxada e ao que estava assistir à volta, disse que era Anti-Praxe, era motivo para a deixarem em paz, mas NÃO, uns MATULÕES (daqueles que andam à conta dos papás 8 e mais anos acabar um curso) agarraram a caloira e com excrementos de porco e BOSTA de vaca, besuntaram-na toda, obrigando-a a fazer tal qual o cartoon de hoje: Resumindo: A família levou os MATULÕES a tribunal e foram condenados. Se a praxe é para integrar leiam agora::::A caloira teve que mudar de Faculdade teve que mudar de cidade bem longe dos seus, com medo de represálias.
É triste haver gente assim. Mas, mais uma vez, a culpa não é da praxe, é dos seres humanos que não conseguem viver em comunidade e que só se importam consigo mesmos, que eram capazes de atirar o melhor amigo duma ponte se isso tiver alguma diversão, vender a avó para comprar droga, internar a mãe no hospital para ir a uma festa, ou.. pronto, vá lá, cuspir para a estrada. São essas pessoas que pensam pouco nas consequências que tornam a diversão de outras num inferno.
Quem acaba de conseguir entrar na Universidade, Só pede que o Belisquem, Torturem a ver se não esta ainda a sonhar, mal eles sabe que começou para ele e se calhar para os pais o pesadelo das: Propinas, Dormidas, deslocações, etc.