Ridículas as declarações de Jesualdo Ferreira no final da partida. Mais absurda a forma como JF montou a equipa. A jogar com Nuno A. Coelho a trinco? Na realidade o miúdo nem estava a jogar a trinco, estava sim a fazer a posição de 3º central. Depois foi o que se viu, quem joga à defesa contra uma equipa como a do Arsenal arrisca-se a ser humilhado como se viu.
No final o Professor considerava que o resultado era injusto e que não retratava o que se tinha realmente passado em campo. Concordo. Na realidade o Helton acabou por ser o melhor em campo , o que é bastante sintomático e revelador da qualidade e caudal ofensivo do jogo do F.C.P. No fundo este facto acaba por ser uma prova suficientemente esclarecedora para todos compreendermos que foram largamente massacrados e que o resultado não espelha a realidade, pois se houvesse justiça no resultado o Porto tinha encaixado mais dois ou três golos.
Ainda houve tempo para o timoneiro dragão se queixar do árbitro, afirmando que o primeiro golo dos ingleses é irregular, pois é precedido de uma falta. Mais uma vez estou em sintonia com o Mister dos portistas. Também acho que a forma como Fucile aborda o lance, abalroando e tirando o Helton da jogada com um tremendo carrinho, é sem dúvida falta! Aliás, para ser honesto, não ficava nada chocado se o juiz da partida tivesse actuado disciplinarmente, pois até se justificaria um cartão “alaranjado” para o jogador do Porto. Viram os hematomas na cara do guarda-redes que resultaram deste aparatoso lance?
Adorei ver o excelente nível do Fucile, o melhor em campo da equipa do Arsenal. Embora não tenha marcado nenhum golo, fez pelo menos três primordiais assistências.
Uma nota de destaque para o Ruben Michael, que maravilha de jogo. É sem dúvida um jogador que se está a revelar como mais uma contratação de luxo fracassada. A esta hora os dirigentes do Sporting devem estar a acender uma vela e a rezar à Virgem para agradecer o facto de o jogador ter sido desviado para os lados do Dragão.
Quem também devia acender uma vela em honra do Dr. Ricardo Costa são os adeptos do F.C.P. Graças à mão firme deste senhor é que o Hulk não joga. Em vez de se andarem a lamentar, deveriam estar agradecidos pelo (des)Incrível estar afastado dos revelados, caso contrário quem ficava a perder era o Porto e a nossa selecção, provavelmente tinham o Varela encostado. Alguém que explique ao menino – que mamou até aos sete anos – que o futebol é um jogo colectivo, é algo mais do que apenas força e velocidade.
